Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 144
Filtrar
2.
Cad Saude Publica ; 38(5): e00195421, 2022.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-35649100

RESUMO

Health crises spawn "sins" and moral deformities in society that are evident when they emerge but had seemed to be dormant to collective awareness before. Through the metaphor of the seven capital sins, the article analyzes the phenomenon of fake news in the social media and in the scenario of the COVID-19 pandemic: the lust of sensationalism through the seduction and exploitation of vulnerabilities associated with fear of death; gluttony for confirmatory contents that spread untruths in the attempt to turn versions into facts; the catechism of denialism, fueling wrath or hate in restrictive epistemic environments; the greed of new technologies in the attention economy through engagement as a new commodity; competition for the spotlights of media visibility and derived gains that incite pride and envy in researchers that confuse public meaning with fake research, in a cycle that feeds sensationalism, gluttony, hate, and greed in attention capitalism. Finally, sloth is portrayed as the capital sin of opting for communicative inaction. In the comfort of bubbles, people renounce dialogue out of aversion to dissent, settling for positions of epistemic comfort. In short, the fake news phenomenon in the COVID-19 pandemic is portrayed here as the convergence of various vices that materialize as misinformation, in the communicative vacuity of the moments in which we are obliged to address each other to share our worldviews.


As crises sanitárias fazem surgir "pecados" e deformidades morais da sociedade que, embora evidentes quando despontam, pareciam antes dormentes à percepção coletiva. Por meio da metáfora dos sete pecados capitais, o texto analisa o fenômeno das fake news nas mídias sociais e no cenário da pandemia da COVID-19. A luxúria do sensacionalismo, que é viciosa pela sedução e exploração de vulnerabilidades ligadas ao medo da morte; a gula, por conteúdos de confirmação que disseminam inverdades no empenho de converter versões em fatos; a catequese do negacionismo gerando o ódio em ambientes epistêmicos restritivos; a ganância das novas tecnologias da economia da atenção pelo engajamento como nova commodity; a competição pelos holofotes da visibilidade midiática e ganhos derivados que incitam a soberba e a inveja dos pesquisadores que confundem o senso público com as fake researches - o que, em ciclo, nutrirão o sensacionalismo, gula, ódios e as ganâncias do capitalismo da atenção. Por fim, a preguiça é retratada como o vício capital dos que optam pela inação comunicativa. No conforto das bolhas renunciam ao diálogo por aversão ao dissenso, acomodando-se em posições de conforto epistêmico. Em síntese, o fenômeno das fake news na pandemia da COVID-19 é aqui retratado como a confluência de diversos vícios que se materializam como desinformação, na vacuidade comunicativa dos momentos nos quais somos obrigados a nos dirigir uns aos outros para partilhar nossas visões do mundo.


Las crisis sanitarias sacan a la luz "pecados" y deformidades morales de la sociedad que, aunque son evidentes cuando emergen, antes parecían latentes a la percepción colectiva. A través de la metáfora de los siete pecados capitales, el texto analiza el fenómeno de las fake news en las redes sociales y en el escenario de la pandemia del COVID-19. La lujuria del sensacionalismo que se ensaña con la seducción y la explotación de las vulnerabilidades ligadas al miedo a la muerte; la gula por los contenidos de confirmación que difunden las falsedades en el afán de convertir las versiones en hechos; el catecismo del negacionismo que genera el odio en entornos epistémicos restrictivos; la avaricia de las nuevas tecnologías de la economía de la atención por el compromiso como nueva commodity; la competencia por los focos de la visibilidad mediática y las ganancias derivadas que incitan a la soberbia, y la envidia de los investigadores que confunden el sentido público con falsas investigaciones -que, en ciclo, alimentarán el sensacionalismo, la gula, el odio y la avaricia del capitalismo de la atención. Por último, la pereza se presenta como el vicio capital de quienes optan por la inacción comunicativa. En la comodidad de sus burbujas renuncian al diálogo por aversión al disenso, instalándose en posiciones de comodidad epistémica. En resumen, el fenómeno de las fake news en la pandemia del COVID-19 se retrata aquí como la confluencia de varios vicios que se materializan como desinformación en la vacuidad comunicativa de momentos en los que nos vemos obligados a dirigirnos unos a otros para compartir nuestras visiones del mundo.


Assuntos
COVID-19 , Metáfora , Brasil , Desinformação , Humanos , Pandemias , Transtornos Fóbicos
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(5): e00195421, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1374833

RESUMO

As crises sanitárias fazem surgir "pecados" e deformidades morais da sociedade que, embora evidentes quando despontam, pareciam antes dormentes à percepção coletiva. Por meio da metáfora dos sete pecados capitais, o texto analisa o fenômeno das fake news nas mídias sociais e no cenário da pandemia da COVID-19. A luxúria do sensacionalismo, que é viciosa pela sedução e exploração de vulnerabilidades ligadas ao medo da morte; a gula, por conteúdos de confirmação que disseminam inverdades no empenho de converter versões em fatos; a catequese do negacionismo gerando o ódio em ambientes epistêmicos restritivos; a ganância das novas tecnologias da economia da atenção pelo engajamento como nova commodity; a competição pelos holofotes da visibilidade midiática e ganhos derivados que incitam a soberba e a inveja dos pesquisadores que confundem o senso público com as fake researches - o que, em ciclo, nutrirão o sensacionalismo, gula, ódios e as ganâncias do capitalismo da atenção. Por fim, a preguiça é retratada como o vício capital dos que optam pela inação comunicativa. No conforto das bolhas renunciam ao diálogo por aversão ao dissenso, acomodando-se em posições de conforto epistêmico. Em síntese, o fenômeno das fake news na pandemia da COVID-19 é aqui retratado como a confluência de diversos vícios que se materializam como desinformação, na vacuidade comunicativa dos momentos nos quais somos obrigados a nos dirigir uns aos outros para partilhar nossas visões do mundo.


Las crisis sanitarias sacan a la luz "pecados" y deformidades morales de la sociedad que, aunque son evidentes cuando emergen, antes parecían latentes a la percepción colectiva. A través de la metáfora de los siete pecados capitales, el texto analiza el fenómeno de las fake news en las redes sociales y en el escenario de la pandemia del COVID-19. La lujuria del sensacionalismo que se ensaña con la seducción y la explotación de las vulnerabilidades ligadas al miedo a la muerte; la gula por los contenidos de confirmación que difunden las falsedades en el afán de convertir las versiones en hechos; el catecismo del negacionismo que genera el odio en entornos epistémicos restrictivos; la avaricia de las nuevas tecnologías de la economía de la atención por el compromiso como nueva commodity; la competencia por los focos de la visibilidad mediática y las ganancias derivadas que incitan a la soberbia, y la envidia de los investigadores que confunden el sentido público con falsas investigaciones -que, en ciclo, alimentarán el sensacionalismo, la gula, el odio y la avaricia del capitalismo de la atención. Por último, la pereza se presenta como el vicio capital de quienes optan por la inacción comunicativa. En la comodidad de sus burbujas renuncian al diálogo por aversión al disenso, instalándose en posiciones de comodidad epistémica. En resumen, el fenómeno de las fake news en la pandemia del COVID-19 se retrata aquí como la confluencia de varios vicios que se materializan como desinformación en la vacuidad comunicativa de momentos en los que nos vemos obligados a dirigirnos unos a otros para compartir nuestras visiones del mundo.


Health crises spawn "sins" and moral deformities in society that are evident when they emerge but had seemed to be dormant to collective awareness before. Through the metaphor of the seven capital sins, the article analyzes the phenomenon of fake news in the social media and in the scenario of the COVID-19 pandemic: the lust of sensationalism through the seduction and exploitation of vulnerabilities associated with fear of death; gluttony for confirmatory contents that spread untruths in the attempt to turn versions into facts; the catechism of denialism, fueling wrath or hate in restrictive epistemic environments; the greed of new technologies in the attention economy through engagement as a new commodity; competition for the spotlights of media visibility and derived gains that incite pride and envy in researchers that confuse public meaning with fake research, in a cycle that feeds sensationalism, gluttony, hate, and greed in attention capitalism. Finally, sloth is portrayed as the capital sin of opting for communicative inaction. In the comfort of bubbles, people renounce dialogue out of aversion to dissent, settling for positions of epistemic comfort. In short, the fake news phenomenon in the COVID-19 pandemic is portrayed here as the convergence of various vices that materialize as misinformation, in the communicative vacuity of the moments in which we are obliged to address each other to share our worldviews.


Assuntos
Humanos , Metáfora , COVID-19 , Transtornos Fóbicos , Brasil , Pandemias , Desinformação
5.
Salud Colect ; 16: e2995, 2020 10 29.
Artigo em Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-33147394

RESUMO

This essay intends to carry out an ethical and philosophical reflection on the effects of the emergency contingencies of the COVID-19 pandemic. With a focus on Brazil, it seeks to understand, critique, and attribute meaning to references to the pandemic, in particularly dramatic moments brought about by the synergy produced between the serious disease affecting the country and the world and a government that stands out for its remarkable unwillingness and inability to deal with this calamity. This text was written during the Brazilian "quarantine," which lasted from mid-March to late April, 2020. During this period, we were bombarded by facts that never ceased to haunt us, and lived each day under the terrible dominion of the pandemic. Therefore, this text was written in the midst of a social context marked by control efforts, with great attention directed at the health of those affected, despite the complex political framework and serious economic difficulties facing the country.


Este ensayo crítico acerca de las declaraciones sobre la técnica y la vida en el planeta COVID-19 propone una reflexión ético-filosófica de los efectos de la pandemia. Trata de entender, atribuir significados y criticar las referencias a la pandemia, especialmente en Brasil, en momentos especialmente dramáticos, debido a la sinergia entre la grave enfermedad que afecta al país y al planeta, y un gobierno que se destaca por su gigantesca incapacidad para hacer frente a la calamidad. Este texto fue escrito en el periodo de "cuarentena" brasileña, desde mediados de marzo hasta fines de abril de 2020. Es un momento en el que los hechos nos golpean y no dejan de atormentarnos, y se vive a diario bajo el terrible dominio de esta pandemia. Así, este texto se caracteriza por estar elaborado en medio de un contexto social marcado por los esfuerzos de control y atención de la salud de los afectados, a pesar del complejo marco político actual y de las profundas dificultades económicas del país.


Assuntos
Infecções por Coronavirus , Política de Saúde , Pandemias , Pneumonia Viral , Quarentena , Atitude Frente a Saúde , Brasil/epidemiologia , COVID-19 , Infecções por Coronavirus/economia , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Infecções por Coronavirus/psicologia , Governo Federal , Humanos , Pandemias/economia , Pandemias/prevenção & controle , Pneumonia Viral/economia , Pneumonia Viral/epidemiologia , Pneumonia Viral/prevenção & controle , Pneumonia Viral/psicologia , Quarentena/economia , Quarentena/métodos , Quarentena/psicologia , Risco
6.
Cad Saude Publica ; 36(7): e00101920, 2020.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32725084

RESUMO

Since the beginning of the COVID-19 outbreak, the world has witnessed growing tension from the pandemic dimension of a disease with severe epidemiological impacts and wide-reaching sociocultural and political spinoffs. In ideal conditions of public communication, the authorities would be aligned with a totally transparent system supplying abundant information and ease of understanding to generate credibility, confidence, and partnership with the media. In the hiatuses of acceptable versions and in the midst of indeterminations, individuals become their own experts, consuming fake news and reproducing fallacious risk narratives with disastrous consequences. The article discusses various aspects of fake news and the use of communicative reason by public authorities, citing the case of Iran and drawing parallels with the antivaccination movement and its consequences. The authors address the challenge of coordinated orientation of society with information, competing with pseudo-scientific pastiches that proliferate at breakneck speed in the absence of official data. All this raises the following question: which communication models should back the official narrative to create the conditions for collaboration and partnership with the media? What impacts would such models have on the proliferation of misleading narratives that citizens turn to during crises of appropriate orientation? The authors conclude that it is also the government's role to use its broad visibility to create references of safety under the primacy of communicative reason, sensitive to society's genuine questions and concerns. In short, government should produce responsible references on a monumental scale, oriented by the ethics of accountability in line with the common good.


Assuntos
Comunicação , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Infecções por Coronavirus/psicologia , Julgamento , Pneumonia Viral/epidemiologia , Pneumonia Viral/psicologia , Betacoronavirus , COVID-19 , Governo , Humanos , Irã (Geográfico) , Meios de Comunicação de Massa , Pandemias , Risco , SARS-CoV-2
7.
Salud colect ; 16: e2995, 2020.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1145095

RESUMO

RESUMEN Este ensayo crítico acerca de las declaraciones sobre la técnica y la vida en el planeta COVID-19 propone una reflexión ético-filosófica de los efectos de la pandemia. Trata de entender, atribuir significados y criticar las referencias a la pandemia, especialmente en Brasil, en momentos especialmente dramáticos, debido a la sinergia entre la grave enfermedad que afecta al país y al planeta, y un gobierno que se destaca por su gigantesca incapacidad para hacer frente a la calamidad. Este texto fue escrito en el periodo de "cuarentena" brasileña, desde mediados de marzo hasta fines de abril de 2020. Es un momento en el que los hechos nos golpean y no dejan de atormentarnos, y se vive a diario bajo el terrible dominio de esta pandemia. Así, este texto se caracteriza por estar elaborado en medio de un contexto social marcado por los esfuerzos de control y atención de la salud de los afectados, a pesar del complejo marco político actual y de las profundas dificultades económicas del país.


ABSTRACT This essay intends to carry out an ethical and philosophical reflection on the effects of the emergency contingencies of the COVID-19 pandemic. With a focus on Brazil, it seeks to understand, critique, and attribute meaning to references to the pandemic, in particularly dramatic moments brought about by the synergy produced between the serious disease affecting the country and the world and a government that stands out for its remarkable unwillingness and inability to deal with this calamity. This text was written during the Brazilian "quarantine," which lasted from mid-March to late April, 2020. During this period, we were bombarded by facts that never ceased to haunt us, and lived each day under the terrible dominion of the pandemic. Therefore, this text was written in the midst of a social context marked by control efforts, with great attention directed at the health of those affected, despite the complex political framework and serious economic difficulties facing the country.


Assuntos
Humanos , Infecções por Coronavirus/economia , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Infecções por Coronavirus/psicologia , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Pandemias/economia , Política de Saúde , Pneumonia Viral/economia , Pneumonia Viral/psicologia , Brasil/epidemiologia , Atitude Frente a Saúde , Quarentena/economia , Quarentena/métodos , Quarentena/psicologia , Risco , Governo Federal , Pandemias/prevenção & controle , COVID-19
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(7): e00101920, 2020. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1124304

RESUMO

Resumo: Desde o início do surto da COVID-19, percebe-se uma crescente tensão provocada pela dimensão pandêmica de uma doença que trouxe severos impactos epidemiológicos e desdobramentos socioculturais e políticos. Em condições ideais de comunicação pública as autoridades deveriam alinhar-se a um regime de total transparência com informações abundantes e de compreensão facilitada para gerar credibilidade, confiança e parceria com as mídias. Nos hiatos de versões aceitáveis e em meio a indeterminações, os indivíduos tornam-se experts de si mesmos, consumindo fake news e reproduzindo narrativas de risco falaciosas com consequências desastrosas. Discutem-se diversos aspectos ligados às fake news e ao uso da razão comunicativa por autoridades públicas, citando o caso do Irã e estabelecendo paralelos com o fenômeno da antivacinação e suas consequências. Descreve-se o desafio do direcionamento coordenado da sociedade por meio de informações, competindo com pastiches pseudo-científicos que proliferam em ritmo frenético na vacuidade de dados oficiais. Levanta-se, assim, a seguinte questão: quais modelos comunicativos deveriam pautar a narrativa oficial para gerar condições de colaboração e parceria com as mídias? Que impactos tais modelos teriam na proliferação das narrativas enganosas às quais recorrem os cidadãos em crise de orientações pertinentes? Conclui-se que é também papel do governo lançar mão de sua ampla visibilidade para gerar referências de segurança sob o primado da razão comunicativa sensível às genuínas interrogações da sociedade. Em síntese, produzir em escala monumental referenciais responsáveis, norteados por elementos de ética da responsabilidade alinhados ao bem comum.


Resumen: Desde el inicio del brote de la COVID-19, se percibe una creciente tensión provocada por la dimensión pandémica de una enfermedad que ha traído consigo severos impactos epidemiológicos y despliegues socioculturales y políticos. En condiciones ideales de comunicación pública, las autoridades deberían estar alineadas a un régimen de total transparencia con información abundante y de comprensión fácil para generar credibilidad, confianza y un clima de colaboración con los medios de comunicación. Ante la carencia de versiones aceptables e imbuidos por indeterminaciones, los individuos se convierten en expertos de sí mismos, consumiendo fake news y reproduciendo relatos de riesgo falaces con consecuencias desastrosas. Se discuten diversos aspectos vinculados a las fake news y al uso de la razón comunicativa por parte de las autoridades públicas, citando el caso da Irán, y estableciendo paralelismos con el fenómeno antivacunas y sus consecuencias. Se describe el desafío para orientar coordinadamente a la sociedad mediante información, compitiendo con pastiches pseudo-científicos, que proliferan con un ritmo frenético ante la vacuidad de los datos oficiales. De esta forma, se plantea la siguiente pregunta: ¿qué modelos comunicativos deberían pautar el relato oficial, con el fin de generar condiciones de colaboración y alianza con los medios de comunicación? ¿Qué impactos tendrían tales modelos en la proliferación de relatos engañosos a los que recurren los ciudadanos que no disponen de información pertinente? Se concluye que es también papel del gobierno utilizar su amplia visibilidad para generar referentes seguros con la ayuda de la primacía de la razón comunicativa, sensible a los genuinos interrogantes de la sociedad. En resumen, generar a gran escala referentes responsables, orientados por elementos de la ética de la responsabilidad alineados con el bien común.


Abstract: Since the beginning of the COVID-19 outbreak, the world has witnessed growing tension from the pandemic dimension of a disease with severe epidemiological impacts and wide-reaching sociocultural and political spinoffs. In ideal conditions of public communication, the authorities would be aligned with a totally transparent system supplying abundant information and ease of understanding to generate credibility, confidence, and partnership with the media. In the hiatuses of acceptable versions and in the midst of indeterminations, individuals become their own experts, consuming fake news and reproducing fallacious risk narratives with disastrous consequences. The article discusses various aspects of fake news and the use of communicative reason by public authorities, citing the case of Iran and drawing parallels with the antivaccination movement and its consequences. The authors address the challenge of coordinated orientation of society with information, competing with pseudo-scientific pastiches that proliferate at breakneck speed in the absence of official data. All this raises the following question: which communication models should back the official narrative to create the conditions for collaboration and partnership with the media? What impacts would such models have on the proliferation of misleading narratives that citizens turn to during crises of appropriate orientation? The authors conclude that it is also the government's role to use its broad visibility to create references of safety under the primacy of communicative reason, sensitive to society's genuine questions and concerns. In short, government should produce responsible references on a monumental scale, oriented by the ethics of accountability in line with the common good.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/psicologia , Pneumonia Viral/epidemiologia , Infecções por Coronavirus/psicologia , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Comunicação , Julgamento , Risco , Pandemias , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Governo , Irã (Geográfico) , Meios de Comunicação de Massa
9.
RECIIS (Online) ; 13(1): 122-133, jan.-mar. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-987915

RESUMO

Neste ensaio, exploramos possibilidades de uso do conceito de salutarismo (healthism), conforme abordado por Robert Crawford em 1980. Enfatizamos a dimensão individualizante explorada no desenvolvimento deste conceito e a situamos como um aspecto central no discurso médico, que opera na base das ações relacionadas à ideia dominante sobre promoção da saúde. Esta centralidade ocupa um lugar estratégico na atualidade, na medida em que enseja práticas de uma moralidade sanitária despolitizadora e autoritária, condizentes com a racionalidade neoliberal.


In this essay, we explore possibilities of using the concept of healthism, as discussed by Robert Crawford in 1980. We emphasize the individualized dimension exposed in the development of this concept, presenting it as a central aspect in medical discourse, which operates on the basis of dominant idea of health promotion and its related actions. This centrality occupies a strategic place in the present time, inasmuch as it impels depoliticized and authoritarian practices and a sanitary morality, consistent with neoliberal rationality.


En este ensayo, exploramos posibilidades de uso del concepto de healthism, según lo abordado por Robert Crawford en 1980. Enfatizamos la dimensión individualizante explotada en el desarrollo de este concepto y la situamos como un aspecto central en el discurso médico, que opera en la base de las acciones relacionadas con la idea dominante de la promoción de la salud. Esta centralidad ocupa un lugar estratégico en la actualidad, puesto que incita a prácticas y a una moralidad sanitaria despolitizadora y autoritaria, consonantes con la racionalidad neoliberal.


Assuntos
Humanos , Autoritarismo , Saúde Pública , Portais de Acesso a Revistas Científicas , Promoção da Saúde , Direitos Humanos , Editoração , Epidemiologia , Doenças Negligenciadas , Epidemias
10.
Cad Saude Publica ; 33(8): e00016017, 2017 Aug 21.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-28832770

RESUMO

This essay problematizes the dominant approach to health risk communication. It thus consults and analyzes authors that present themselves as experts in risk communication and passages from mainstream audiovisual media broadcasts. While risk communication appears as an area of mediation between experts and the lay public, with the potential to generate technological innovation and potentially consumable merchandise, health risk communication occupies a biopolitical place that reinforces blaming individuals and individualizing risk avoidance proposals. The effacement of the contexts in which risk exposures occur feeds and is fed by the current neoliberal context. In addition to attempts at mediation that are often problematic, the rational and individual risk management perspective, no matter how fully equipped with innovative technologies, fails to ameliorate the contextual precariousness in which health risks are produced. Paradoxically, the belief in risk management (the dominant approach in health risk communication) ends up producing moralization, anxiety, and malaise.


Assuntos
Comunicação em Saúde/normas , Gestão de Riscos , Saúde Ambiental , Comunicação em Saúde/métodos , Humanos , Medição de Risco
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(8): e00016017, Aug. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952342

RESUMO

Resumo: Este ensaio problematiza a abordagem dominante da comunicação dos riscos em saúde. Para isso, acessa e toma para análise conteúdos provenientes tanto de autores que se apresentam como especialistas na área de comunicação de riscos quanto de sequências de mídia audiovisual de amplo acesso. Enquanto parece se configurar uma área de mediação entre expertos e leigos, potencial geradora de inovação tecnológica e de mercadorias passíveis de serem consumidas, a comunicação de riscos em saúde ocupa um lugar biopolítico de reforço da culpabilização dos indivíduos e de propostas individualizantes de evitação dos riscos. O apagamento dos contextos em que ocorrem as exposições ao risco alimenta e é alimentado pela conjuntura neoliberal em que vivemos. Além das tentativas de mediação que são muitas vezes problemáticas, a perspectiva de gestão racional e individual dos riscos, por mais aparelhada por tecnologias inovadoras, não minimiza a precariedade contextual em que ocorre a produção dos riscos sanitários. Paradoxalmente, a crença na gestão dos riscos, presente na abordagem dominante da comunicação dos riscos em saúde, acaba por produzir moralização, ansiedade e mal-estar.


Abstract: This essay problematizes the dominant approach to health risk communication. It thus consults and analyzes authors that present themselves as experts in risk communication and passages from mainstream audiovisual media broadcasts. While risk communication appears as an area of mediation between experts and the lay public, with the potential to generate technological innovation and potentially consumable merchandise, health risk communication occupies a biopolitical place that reinforces blaming individuals and individualizing risk avoidance proposals. The effacement of the contexts in which risk exposures occur feeds and is fed by the current neoliberal context. In addition to attempts at mediation that are often problematic, the rational and individual risk management perspective, no matter how fully equipped with innovative technologies, fails to ameliorate the contextual precariousness in which health risks are produced. Paradoxically, the belief in risk management (the dominant approach in health risk communication) ends up producing moralization, anxiety, and malaise.


Resumen: Este ensayo problematiza el enfoque dominante de la comunicación de riesgos en salud. Para ello, accede y toma para su análisis contenido proveniente tanto de autores que se presentan como especialistas en el área de comunicación de riesgos, como de secuencias de medios audiovisuales de amplia difusión. Asimismo, parece que se configura un área de mediación entre expertos y profanos en la materia, potencial generadora de innovación tecnológica y de servicios pasibles de ser consumidos, donde la comunicación de riesgos en salud ocupa un lugar biopolítico de refuerzo de la culpabilización de los individuos y de propuestas individualizantes de evitación de riesgos. La desaparición de los contextos en los que se producen las exposiciones al riesgo alimenta y es alimentada por la coyuntura neoliberal en la que vivimos. Además de las tentativas de mediación, que son muchas veces problemáticas, la perspectiva de gestión racional e individual de los riesgos, por muchas tecnologías innovadoras que lleve aparejada, no minimiza la precariedad contextual en la que se produce la producción de los riesgos sanitarios. Paradójicamente, la creencia en la gestión de los riesgos, presente en el enfoque dominante de la comunicación de los riesgos en salud, acaba por producir moralización, ansiedad y malestar.


Assuntos
Humanos , Gestão de Riscos , Comunicação em Saúde/normas , Saúde Ambiental , Medição de Risco , Comunicação em Saúde/métodos
12.
Cad Saude Publica ; 33(2): e00154016, 2017 Mar 30.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-28380125

RESUMO

Based on reflections on the film Anomalisa and Foucault's concept of biopower, this essay discusses the limits of teaching clinical communication skills in medical training. Communication with patients is not related to the use (or lack thereof) of certain phrases or a given conversational style, but involves the search for a way of interacting with the other in the midst of the world's disorder, the overwhelming wave of suffering, and the frightening lapse of time between life and death. In this scenario featuring biotechnoscience and the reign of scientific evidence, beyond protocols or standardized ways of practicing medicine, the proposal here is for a debate on teaching communication with an emphasis on the production of subjectivities, in order to issue a call for reflection on desirable values for action in the health field.


Assuntos
Educação de Graduação em Medicina , Comunicação em Saúde , Filmes Cinematográficos , Relações Médico-Paciente , Ensino , Brasil , Humanos , Poder Psicológico
13.
Saúde Soc ; 26(1): 15-28, jan.-mar. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-962511

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo foi analisar os comentários de leitores de um jornal brasileiro sobre o texto intitulado "Sedentarismo mata?", publicado em sua versão on-line, relacionando-os ao complexo debate sobre o tema no âmbito da saúde coletiva. Para tanto, os 46 comentários emitidos foram agrupados em categorias emanadas das ideias de (Giddens, 1991), da leitura isotópica (Greimas, 1987) e, por fim, analisados sob a perspectiva da semiótica. A variedade de opiniões sobre a mortalidade do sedentarismo denota a complexidade da vida humana e, por conseguinte, a dificuldade inerente à formulação de ações e políticas no campo da prevenção em saúde. Assim, para além de ações individualizantes e moralizadoras dos estilos de vida arriscados, a redução das desigualdades sociais deve ser o imperativo ético e pressuposto básico de toda ação e política de saúde.


Abstract The authors analyzed 46 readers' comments on a short article named "Does sedentarism kill?", published in the online version of a Brazilian newspaper. Their analysis considers the complexities of the debates on sedentarism taking place in the collective health fora. The comments were grouped according to categories based on Giddens' work (1991), Greimas's isotopic reading (1987), and were eventually analyzed under a semiotic perspective. The diversity of opinions on the causality between sedentarism and mortality demonstrates how complex human life is and thus how difficult it is to design health-related prevention action and policies. Therefore, beyond individualistic and moralizing measures against risky lifestyles, the reduction of social inequalities should be the health ethical imperative and basic premise underlying policies and public action.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Percepção , Risco , Comportamento Sedentário , Política de Saúde
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(2): e00154016, 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839643

RESUMO

Resumo: Partindo de reflexões do filme Anomalisa e apoiando-se no conceito foucaultiano de biopoder, este ensaio discute os limites do ensino de habilidades de comunicação clínica na formação em medicina. A comunicação com pacientes não se relaciona ao uso (ou não-uso) de certas frases ou de determinado estilo de conversa, mas significa a busca de uma maneira de interagir com o outro em meio à desordem do mundo, à arrebatadora onda de sofrimento e ao intervalo de tempo assustador entre a vida e a morte. Nesse cenário em que figuram as tecnobiociências e imperam as evidências científicas, para além dos protocolos ou da padronização dos modos de se praticar a clínica, propõe-se um debate sobre o ensino da comunicação com ênfase na produção de subjetividades, de modo a veicular um chamamento à reflexão sobre valores desejáveis para a atuação no campo da saúde.


Abstract: Based on reflections on the film Anomalisa and Foucault's concept of biopower, this essay discusses the limits of teaching clinical communication skills in medical training. Communication with patients is not related to the use (or lack thereof) of certain phrases or a given conversational style, but involves the search for a way of interacting with the other in the midst of the world's disorder, the overwhelming wave of suffering, and the frightening lapse of time between life and death. In this scenario featuring biotechnoscience and the reign of scientific evidence, beyond protocols or standardized ways of practicing medicine, the proposal here is for a debate on teaching communication with an emphasis on the production of subjectivities, in order to issue a call for reflection on desirable values for action in the health field.


Resumen: Partiendo de las reflexiones de la película Anomalisa, y apoyándose en el concepto foucaultiano de biopoder, este ensayo discute los límites de la enseñanza de habilidades de comunicación clínica en la formación en medicina. La comunicación con pacientes no se relaciona con el uso (o no-uso) de ciertas frases o de un determinado estilo de conversación, sino que significa la búsqueda de una manera de interactuar con el prójimo, en medio del caos del mundo, la arrebatadora ola de sufrimiento y el intervalo de tiempo aterrador entre la vida y la muerte. Es en ese escenario donde se ubican las tecnobiociencias e imperan las evidencias científicas, en el que además de los protocolos o de la estandarización de los modos de práctica clínica, se propone un debate sobre la enseñanza de la comunicación, con énfasis en la producción de subjetividades, de modo que se viabilice un llamamiento a la reflexión sobre valores deseables para la actuación en el campo de la salud.


Assuntos
Humanos , Relações Médico-Paciente , Ensino , Educação de Graduação em Medicina , Comunicação em Saúde , Filmes Cinematográficos , Brasil , Poder Psicológico
15.
Cien Saude Colet ; 21(3): 861-70, 2016 Mar.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-26960098

RESUMO

The popularization of ICTs and the availability of information have not influenced the habits of prevention - cancers are lately diagnosed, as before in the scarcity of information era. This paper analyzes patterns of accesses to the National Cancer Institute website (already described in previous articles) as well as contradictions between the purposes and results of cancer prevention campaigns. We identified a reactive pattern of queries which was indifferent to information on prevention, but interested in treatment technologies and news about celebrity's diseases. These findings contrast with the paradigm of the best data for decision making, based in the heteronomy of "banking education", its means and efficacy. We discussthe symbolic power of campaigns under the theoretical framework of emotional heuristic models - analytical tools rarely employed in studies of risks, but here considered essential elements to the comprehention of public perception of health. Ambiguities are portrayed and as well as its pendulum between certainties and uncertainties in the midst on which they are formed. It is discussed the risk tripartition - as perception, analysis and policy, the latest posed as a public clash between the first concerning the major risks aligned to their historical circumstances.


Assuntos
Comportamento de Busca de Informação , Internet , Neoplasias , Tomada de Decisões , Emoções , Humanos , Risco
16.
Saúde Soc ; 25(1): 96-107, jan.-mar. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-776580

RESUMO

Este ensaio pretende abordar o enfoque preemptivo no campo das práticas preventivas em saúde, especialmente quanto à ideia de ataque antecipatório no enfrentamento dos riscos que nos ameaçam. Há perspectivas que apontam para uma suposta imprecisão teórica do conceito "medicalização". Mesmo sendo este ponto de vista passível de discussões, propomos a expressão "terapeuticalização" para designar práticas relacionadas ao cuidado em saúde, com especial ênfase nas tecnologias de auto monitoramento da saúde que coletam dados que permitem às pessoas um esquadrinhamento constante de funções biológicas como forma somática de produção de subjetividade. Parece haver uma abrangência que está se ampliando gradualmente para o uso de auto monitoramento, que provavelmente deve se expandir, na medida em que um crescente número de organizações e instâncias se dê conta do potencial dos dados produzidos a partir dessas práticas. O auto monitoramento pode ser visto como uma estratégia biopolítica utilitarista que coloca o "si mesmo liberal" como um cidadão responsável, com vontade e capacidade de tomar cuidado de si, de sua felicidade, de seus autointeresses.


This essay aims to address the preemptive approach in the field of preventive health practices, especially regarding the idea of anticipatory attack in dealing with risks that threaten us. There is a concern that purports that the concept of "medicalization" is af fected by lack of theoretical precision. Even being an arguable point of view, we propose the term "thera peuticalization" to describe such practices, with special emphasis on health self-tracking technolo gies, that collect data that allow people to perform a constant follow-up of biological functions as a somatic self-enterprise. There seems to be a gradual expansion of the use of self-monitoring that tends to grow, as an increasing number of organizations and authorities realize the potential of the data gathered from these practices. Self-monitoring can be seen as an utilitarian biopolitical strategy that put the liberal self as a responsible citizen, willing and able to take care of himself/herself, his/her happiness, his/her self-interests.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Atenção à Saúde , Direito à Saúde , Direitos do Paciente , Prevenção de Doenças , Terapêutica , Tomada de Decisões , Adaptação Psicológica , Estratégias de Saúde , Risco
17.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(3): 861-870, Mar. 2016. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-775761

RESUMO

Resumo A popularização das Tecnologias para disponibilidade de informações não influenciaram os hábitos de prevenção. O presente texto analisa padrões de acessos ao site do Instituto Nacional de Câncer descritos em artigos anteriores, assim como as distâncias entre propósitos e resultados das campanhas de prevenção do câncer. Identifica-se um padrão reativo de buscas que se mostra indiferente às informações sobre prevenção, embora interessado em tecnologias de tratamento e na veiculação de notícias sobre doenças de celebridades. Isso contrasta com o paradigma das melhores informações para as decisões, radicado na heteronomia da educação bancária coletiva, seus meios e resolutividade. Discute-se a potência simbólica das campanhas à luz dos modelos heurísticos emocionais – ferramentas analíticas não classicamente empregadas nos estudos sobre riscos, mas aqui considerados elementos estruturantes à percepção pública da saúde. Retrata-se ambiguidades da cultura de risco, seu pendular entre certezas e inseguranças em meio às quais estes se formam e reconformam. Teoriza-se sobre a tripartição do risco como percepção, análise e política, sendo esta última representada pelo embate público entre as primeiras perante os riscos mais candentes ligados às circunstâncias históricas.


Abstract The popularization of ICTs and the availability of information have not influenced the habits of prevention - cancers are lately diagnosed, as before in the scarcity of information era. This paper analyzes patterns of accesses to the National Cancer Institute website (already described in previous articles) as well as contradictions between the purposes and results of cancer prevention campaigns. We identified a reactive pattern of queries which was indifferent to information on prevention, but interested in treatment technologies and news about celebrity’s diseases. These findings contrast with the paradigm of the best data for decision making, based in the heteronomy of “banking education”, its means and efficacy. We discussthe symbolic power of campaigns under the theoretical framework of emotional heuristic models - analytical tools rarely employed in studies of risks, but here considered essential elements to the comprehention of public perception of health. Ambiguities are portrayed and as well as its pendulum between certainties and uncertainties in the midst on which they are formed. It is discussed the risk tripartition – as perception, analysis and policy, the latest posed as a public clash between the first concerning the major risks aligned to their historical circumstances.


Assuntos
Humanos , Internet , Comportamento de Busca de Informação , Neoplasias , Risco , Tomada de Decisões , Emoções
18.
Saúde Soc ; 24(3): 1033-1046, jul.-set. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-756583

RESUMO

São abordadas e discutidas as tecnologias de melhoramento e sua meta de vender a possibilidade (real ou virtual) de manter e proporcionar aparência de juventude, longevidade e até imortalidade aos seres humanos como modelo de construção da noção de si mesmo. Emprega-se a ideia de "promoção de saúde ampliada" tanto no sentido de intensificação dos discursos sustentando comportamentos saudáveis como alegoria fotográfica no sentido de ampliar a sua imagem e permitir uma visão mais aproximada de detalhes políticos, ideológicos e mercantis das suas proposições. A partir de uma tipologia das ciências contra o envelhecimento feita por John Vincent em: cosméticas, médicas, biológicas e imortalistas, são enfocados os dois últimos itens e suas implicações. Ao final, propõe-se um enfoque analítico da questão, destacando estratégias biopolíticas para lidar com a finitude humana através de enfoques preemptivos sob a égide da hiperprevenção e a busca de um tipo de felicidade como autossatisfação pessoal que necessita de tecnologias de melhoramento para ser alcançada.


In this article, we discuss enhancement technologies and their goal to sell the possibility (actual or virtual) of keeping and providing appearances of youth, longevity and even immortality for human beings as a construction model of the notion of self. We employ the idea of 'amplified health promotion' in the sense of intensification of discourses supporting healthy behaviours and also as a photographic allegory, in the sense of amplifying its image in order to allow a closer view of the political, ideological and mercantile details of its proposals. Based on a typology of the anti-ageing sciences, proposed by John Vincent as cosmetic, medical, biological and immortalist, we deal with the latter two and their implications. Finally, we propose an analytical focus on the subject, emphasizing biopolitical strategies to deal with human finitude through preemptive approaches with the support of hyper-prevention, and the search of a kind of happiness as personal self-fulfillment that needs enhancement technologies to be reached.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Desenvolvimento Tecnológico , Longevidade , Medicina , Melhoramento Biomédico , Tecnologia Biomédica , Estilo de Vida Saudável , Promoção da Saúde , Redução do Dano , Satisfação Pessoal
19.
Cad Saude Publica ; 31(6): 1131-40, 2015 Jun.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-26200362

RESUMO

The article addresses the use of anabolic androgenic steroids (AAS), synthetic drugs whose abuse has been characterized as a public health problem, operated in the opposition between "medical" and "non-medical" uses. A qualitative approach was used to analyze the text in 76 biomedical articles published from 2002 to 2012. The discourse shows a persistent ban on non-medically regulated use of AAS by young people, while the limits on clinically qualified use appear to expand among older people, even given the contradictions straining the argument on the prevention of health risks. Moralizing biopolitical stances appear, based on gender distinctions or under the aegis of criminalizing drug use.


Assuntos
Envelhecimento , Anabolizantes/administração & dosagem , Androgênios/administração & dosagem , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias , Levantamento de Peso , Fatores Etários , Idoso , Atitude Frente a Saúde , Brasil , Feminino , Humanos , Masculino , Medicamentos sem Prescrição , Medicamentos sob Prescrição , Fatores de Risco , Adulto Jovem
20.
Cad. saúde pública ; 31(6): 1131-1140, 06/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-752142

RESUMO

Abordamos o discurso médico sobre o uso dos esteroides anabolizantes androgênicos (EAA), drogas sintéticas cujo abuso vem sendo caracterizado como problema de saúde pública, sendo operado na contraposição entre usos “médicos” e “não-médicos”. Com base em abordagem qualitativa, realizamos análise de enunciações presentes em 76 artigos da área biomédica entre 2002 e 2012. Nesse discurso, permanece o banimento, entre jovens, de usos de EAA não regulados pela medicina, ao passo em que as fronteiras do emprego clinicamente qualificado parecem se expandir para pessoas idosas, mesmo frente a contradições que tensionam o argumento de prevenção dos riscos à saúde. Percebem-se marcações biopolíticas moralizantes, seja via distinções de gênero, seja sob o signo da criminalização do uso de drogas.


The article addresses the use of anabolic androgenic steroids (AAS), synthetic drugs whose abuse has been characterized as a public health problem, operated in the opposition between “medical” and “non-medical” uses. A qualitative approach was used to analyze the text in 76 biomedical articles published from 2002 to 2012. The discourse shows a persistent ban on non-medically regulated use of AAS by young people, while the limits on clinically qualified use appear to expand among older people, even given the contradictions straining the argument on the prevention of health risks. Moralizing biopolitical stances appear, based on gender distinctions or under the aegis of criminalizing drug use.


Nos acercamos al discurso médico sobre el uso de esteroides anabólicos androgénicos (EAA), drogas sintéticas, cuyo abuso se ha caracterizado como un problema de salud pública, que ha operado bajo una oposición entre sus usos “médico” y “no-médico”. Desde un enfoque cualitativo, se realizó un análisis de los enunciados en 76 artículos biomédicos, entre 2002 y 2012. Por un lado, y entre los jóvenes, prevalece un discurso basado en la prohibición de usos “no médicos” de EAA; y por otro lado, dirigiéndose a las personas de edad, las fronteras de usos clínicos tienden a expandirse, independientemente de las contradicciones que desestabilizan argumentos de prevención de riesgos para la salud. Percibimos marcas moralizantes biopolíticas, ya sea a través de las distinciones de género, ya sea bajo el signo de la criminalización del consumo de drogas.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Envelhecimento , Anabolizantes/administração & dosagem , Androgênios/administração & dosagem , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias , Levantamento de Peso , Fatores Etários , Atitude Frente a Saúde , Brasil , Medicamentos sem Prescrição , Medicamentos sob Prescrição , Fatores de Risco
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...